quarta-feira, 25 de julho de 2012

Olimpiadas - dia 1

Fala pessoal,

O assunto não poderia ser outro.

No primeiro dia já temos algumas polêmicas, como não poderia deixar de ser.

A primeira foi a recusa da seleção da Coreia do Norte em entrar em campo por ter sido exibida uma bandeira da Coreia do Sul ao lado da foto de uma de suas jogadoras no telão do estádio.

Foi uma derrapada feia da organização dos Jogos. Acho que se fosse uma confusão qualquer com outros países não teria dado em nada, mas entre as Coreias o bicho pega...

A Grécia cortou a saltadora Voula Paraskevi por comentários racistas publicados em seu twitter. De acordo com o Uol (que é de onde eu tirei a notícia), ela teria dito aos imigrantes africanos que moram na África: “Com tantos africanos na Grécia... os mosquitos que vêm do oeste do (rio) Nilo pelo menos vão comer comida caseira”.

Lamentável. Ou melhor, deplorável.

O técnico dela ficou indignado com uma punição tão grave. Grave? Na boa, quem acha que a exclusão dos jogos pra uma atitude ridícula desta é muito não deveria ser treinador. Cara, vai aprender o que é esporte antes de treinar alguém, sério. Ele devia se sentir envergonhado de ter treinado uma pessoa (não é atleta) que não sabe o mínimo exigido para ser um atleta olímpico.

É exatamente isso que falamos por aqui algumas vezes. O esporte não é só aquele momento em que se fica dentro da quadra, da pista ou do campo. O esporte envolve muitas outras coisas! E enxerga muito mal quem vê somente essa "ponta do iceberg" que é o desempenho dentro das quatro linhas.

Sendo as Olimpiadas a consagração do momento esportivo, as declarações dessa mulher são tão graves quanto um carrinho por trás, um gesto obsceno ou qualquer outro ato de violência gratuita, pois atacam o espírito esportivo da mesma maneira. É mais grave até, porque é um problema de base, de educação mínima de um atleta. Se o atleta de ponta não conhece ao menos isso, como ele pode ser um atleta a ser respeitado e admirado?

Abraços!

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